quarta-feira, 2 de março de 2011

É possível transformar dor em alegria

20 a 25.02.2011
Na crônica da semana passada foi tratado de humanidade. E a tradução de humanidade em amor e solidariedade. De fato, a expressão mais óbvia ao tratar de alguém que é justo, extremamente afeito a executar com sentimento algo que vai fazer bem ao outro é: ele é humano.
Qualquer ser humano percebe quando uma pessoa é humana ao ponto de realizar coisas humanas com infinita espontaneidade, com naturalidade da alma. Esta espontaneidade, naturalidade, a gente percebe muito presente quando se está no velório de alguém, especialmente, naquelas pessoas que não são nem tão relacionadas ao espírito em ascensão, mas que estão tão sofridas como um parente próximo.
Geralmente, a humanidade se manifesta na percepção e até no sofrimento de dor, na empatia pela dor do outro. Não se pode negar que naquela dor sentida está a expressão maior de que somos humanos, somos irmãos. O que dói em você dói em mim. Por isso quanto mais puder ser feito para confortar alguém que está sofrendo, mais faremos.
Vários humanos transmitem o seu conforto no dia a dia aos que sofrem. Uma palavra escrita, e enviada por e-mail, com uma fábula de um sábio, conforta; assim como a socialização do problema mais íntimo de uma família. Tudo para confortar um amigo e mostrar que por sermos humanos, queiramos ou não, nós temos uma vida finda, e em cada casa, em cada lugar, tem alguém que está sofrendo ou já sofreu.
Mas, a dor e a alegria fazem parte da humanidade, assim como todo dia o sol nasce e se põe. Saber viver neste universo de sentimentos e ser humano, compreendendo e vivendo o amor e sendo solidário, é para todos. Mesmo que pareça que alguns não saibam disso. Mesmo que teimemos em passar do ponto no sofrimento, na vida humana a gente se transforma e pode transformar dor em alegria; sonho em realidade; morte em vida. Quem morre não deixa de viver!
Alci de Jesus

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